quinta-feira, 24 de março de 2011

Programa da Disciplina

IGDEMA-UFAL - Curso de Geografia - Bacharelado e Licenciatura
Disciplina: INTRODUÇÃO À SOCIOLOGIA
Docente: Paula Yone Stroh
Ano letivo: 2/2010
EMENTA - A sociologia como ramo do pensamento científico humanista; Indivíduo, sociedade e espécie: sociologia do meio ambiente. Sociedade e espaço: a produção do espaço como processo social, as interconexões da sociologia com a geografia. Globalização, território e sociedade: interconexões globais e locais para a sustentabilidade do mundo.
OBJETIVOS
Objetivo Geral – de acordo com o documento Diretrizes Curriculares para cursos superiores de Geografia – Parecer CNE/CES nº 492, de 3 de abril de 2001 –disciplina de Sociologia:
· Apresentar a sociologia como ramo do pensamento científico;
· Promover a compreensão da interatividade da realidade social e humana com a realidade natural no processo de produção social do espaço;
· Estimular a compreensão e interpretação das complexas interações das esferas do local e do global;
· Contribuir com a formação da razão crítica para o conhecimento social do espaço geográfico;
· Estimular a utilização dos recursos tecnológicos no processo ativo de aprendizagem.
Objetivos Específicos:
  • Promover a capacidade de identificar e interpretar os principais processos socioespaciais definidores do atual sistema-mundo;
  • Estimular a associação do conhecimento socioespacial local com os fluxos mundiais;
  • Sensibilizar a conscientização à cidadania, desde as esferas locais à esfera planetária;
  • Investir na capacitação de manejo de TICs como veículo de aprendizagem;
  • Promover o diálogo de idéias, mediante interlocução dos trabalhos em grupo, seminários e outros.
Eixo temático - SOCIEDADE, CIÊNCIA E TECNOLOGIA NO SÉCULO XXI
FUNDAMENTOS
As sociedades humanas desde sempre estiveram dependentes do saber e de técnicas nos processos históricos de transformação do espaço-mundo, de maneira diferente e desigual em cada território. Sociedade, conhecimento e técnica estão intrinsecamente ligados desde os tempos mais remotos das civilizações.
Ao longo do processo civilizatório, o saber e a técnica sempre foram elementos centrais das relações sociedade com a natureza sob o paradigma da dominação desta, com vista à transformação social do espaço e domínio do tempo.
A partir da segunda metade do século XVIII, os pensadores clássicos da “ilustração” ou “Iluminismo”, viram no desenvolvimento da técnica o caminho para liberar o homem do sacrifício do trabalho, libertando –o para fazer evoluir a própria condição humana sob o cultivo ao estético, ao ético, e à espiritualidade necessária para a promoção da paz e da fraternidade humana.
O atual momento da civilização vem sendo chamado de Era Digital, Sociedade da Informação, Sociedade Global da Informação, Pós-modenidade, Sociedade do Risco e outras nomenclaturas. Cada qual sustentada em bases conceituais próprias, as quais obedecem a distintas abordagens teóricas e ideológicas. A despeito das diferenças de perspectivas, o olhar de todas está voltado para o lugar da ciência e tecnologia como condutora central do atual momento histórico da civilização e principal responsável pela veloz mutabilidade que caracteriza o mundo na atualidade. O geógrafo Milton Santos, cunhou a expressão “Meio Técnico-Científico Informacional” para caracterizar os motores da revolução cibernética na sociedade e no espaço do mundo contemporâneo (Santos:1999)
O mundo virtual responde por fusões entre tempo e espaço. As noções de espaço e tempo se fundem em binômio inseparável. Em meio a tantos desastres e catástrofes naturais, cresce a consciência do Homem em relação à sua própria condição humana e da humanidade a qual pertence. Há cerca de 40 anos se propaga a idéia da cidadania planetária em favor da sustentabilidade da própria humanidade.
As tecnologias da informação respondem por transformações nas relações sociais e nos modos de organização da vida em sociedade. Há muito por descobrir e debater se quisermos ir mais fundo na reflexão critica da matéria, sem nos deixarmos aprisionar por clichês e jargões tão exaustivamente repetidos, que nada acrescentam ao conhecimento.
Impossível não enxergar a realidade de que as Tecnologias da Informação e da Comunicação e (TICs) estão alojadas no coração das novas dinâmicas de relações sociais em curso. A sociedade do século XXI será cada vez mais movida por relações sociais tecnologizadas. O homem do século XXI já é e gradativamente será mais e mais tecnológico. O ritmo e a qualidade desse processo repousam nas características das territorialidades de cada lugar do mundo.
Será o homem do porvir mais ou menos solitário? Mais ou menos angustiado? Mais ou menos deprimido? Mais ou menos frágil?
Que necessidades humanas suprem as TICs? E reciprocamente, que necessidades humanas geram as TICs?
Estas serão cada vez mais parte indissociável da vida humana em sociedade. Tal constatação funda o seguinte problema: qual é o lugar da inteligência humana na era digital e da inteligência artificial? São muitas as concepções do que vem a ser Inteligência Humana. Independente disso, sabemos que se trata de uma habilidade humana que não é só psíquica, mas também é cultural e, sobretudo, é essencialmente temporal. Isto é, cada momento da história entendeu de modo diferente o que vem a ser a Inteligência Humana. Daí a perTgunta: qual a inteligência necessária para conviver ativamente nos espaços virtuais, em redes sociais de cooperação na produção de conhecimento e de competição no debate de idéias? Este será o problema do 2º módulo do curso.
A base teórica da reflexão dos novos desafios à inteligência humana na sociedade do ciberespaço tem em Pierre Lévy o principal ponto de apoio conceitual – o conceito de Inteligência Coletiva. Por suas lentes, exploramos compreender como se realiza a interatividade humana no espaço cibernético.
P. Levy dedica atenção especial para a reflexão a respeito da mutação que está se processando na própria relação do humano com o saber. O que é o saber? O que é preciso saber? Qual o saber para um mundo interconectado em fluxos de tempo mais velozes a cada dia, temporalidades instantâneas que diluem as distâncias físico-geográficas? Três constatações referentes ao mundo atual respaldam as reflexões de Levy:
1) pela primeira vez na história da humanidade, a maioria das competências adquiridas por uma pessoa no começo de seu percurso profissional serão obsoletas no fim de sua carreira.
2) Na nova natureza do trabalho, a transação de conhecimentos não pára de crescer. Trabalhar equivale cada vez mais a aprender, transmitir saberes e produzir conhecimentos.
3) O ciberespaço suporta tecnologias intelectuais que ampliam, exteriorizam e alteram muitas funções cognitivas humanas:
· a memória (bancos de dados, hipertextos, fichários digitais de todas as ordens),
· a imaginação (simulações),
· a percepção (sensores digitais, telepresença, realidades virtuais),
· os raciocínios (inteligência artificial, modelização de fenômenos complexos).
Com base em tais constatações, facilmente confirmadas por um olhar mais atento ao mundo, P. Levy oferece possibilidades de reflexão a respeito da inteligência coletiva capaz de se valer do ciberespaço para participar de relações sociais autoorganizadas, inventivas e vivas.
O mundo não é mais uma abstração, mas algo concreto, visível, audível. Propaga-se a consciência da cidadania planetária, cresce a sensibilidade social para com a sustentabilidade da humanidade. Movimentos sociais chamados “altermundistas” se organizam em redes virtuais. Dentre esses o Fórum Social Mundial será objeto particular de atenção e estudo no módulo 3.
Nessas bases, o curso está organizado em três módulos:
Módulo 1- Sociedade, ciência e tecnologia;
Módulo 2- Sociedade do conhecimento e Inteligência Coletiva
Módulo 3- Sociedade sustentável e Cidadania Planetária.

BIBLIOGRAFIA
a) Básica
· ELIAS, Norbert. Introdução à Sociologia. Lisboa / Portugal : edições 70, 2005.
· IANNI, Octávio. Sociedade global. 8 ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1999
· LÉVY, Pierre. A Inteligência Coletiva: por uma antropologia do ciberespaço. Rio de Janeiro, Edições Loyola, 1999.
· SANTOS, Milton, A natureza do espaço:espaço e tempo: razão e emoção.São Paulo : Hucitec, 1999)
b) Complementar
· BAUMAN, Zygmunt. Modernidade líquida. Rio de Janeiro: Zahar Editor, 2001.
· GIDDENS, Anthony. Sociologia. Porto Alegre: Artmed, 2005.
· BAUMAN, Zygmunt. Globalização: as conseqüências humanas. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 1999.
· BERGER, Peter e LUCKMAN, Thomas. A construção social da realidade. Petrópolis: Vozes, 2001
· ELIAS, N. A Sociedade dos Indivíduos. Rio de Janeiro, Zahar, 1994.
· MARTINS, c. b. O que e sociologia. São Paulo: editora brasiliense, 1982.
· MILLS, W. A imaginação sociológica. Rio de Janeiro, Editora Zahar, 1965.
MÉTODO DE TRABALHO
Aulas expositivas; trabalho em grupo; seminários; debates; pesquisas virtuais e relatórios síntese;
EQUIPES DE TRABALHO
Cada equipe será constituída de, no máximo, 4 pessoas.
RELATÓRIOS DE EQUIPE - NORMAS DE APRESENTAÇÃO:
  • Somente serão aceitos trabalhos digitalizados.
  • Formato: letra Times New Roman, tamanho 12, espaço 1 ½ entre linhas
NORMAS DE RECEBIMENTO DE TRABALHOS:
  • Somente serão aceitos na data marcada.
  • Relatórios entregues em data posterior não serão considerados para efeito da avaliação.
AVALIAÇÃO
A) Instrumentos:
  • observação do envolvimento e participação nas atividades, em sala de aula e no ambiente virtual;
  • avaliação individual por escrito;
  • relatórios de pesquisa, em grupo.
B) critérios:
Ø Relatório escrito:
- capacidade de construção da análise e síntese do conteúdo concernente;
- cópias de material coletado não serão consideradas.
Ø Prova escrita individual:
- clareza e objetividade da resposta em relação à pergunta;
- apropriação do conteúdo da pergunta;
- gramática da redação.
Ø Seminários:
- comprometimento pessoal e da equipe com a qualidade do produto;
- demonstração do esforço na preparação;
- capacidade de fomentar o debate.
Ø Ambiente virtual
- Participação


CALENDÁRIO DE TRABALHO
Datas
Atividade
14-16-17/02
Semana “do fera”
21-23-24/02
Introdução ao conteúdo do curso e organização da dinâmica do trabalho.
28/2;
2-3/03
Debate de música de Gilberto Gil: “banda Larga cordel”
14-16-17/03
Projeção do Filme “Rede Social”.
21-23-24/03
Debate com base em relatório individual
28-30-31/03
Módulo 1
Seminário Texto: CORRÊA Cynthia H. Watanabe. Comunidades Virtuais: gerando identidades na Sociedade em Rede.
Disponível em:
Entrega relatório grupo
4-7-8/ 04
Seminário Textos:
a) FRANCISCO Severino.Sociedade da desinformação. Brasília : UNESCO, 2004.
Disponível em:

b) GUERREIRO Evandro P. Cibercity 2003: cidade digital e sociedade em rede
Disponível em:
Entrega relatório grupo
11-12-13/04
Seminário texto: SORJ, Bernardo. Brasil@povo.com. Brasília: UNESCO, 2003.
Capítulos I a IV
25-27-28/04
Seminário texto: SORJ, Bernardo. Brasil@povo.com. Brasília: UNESCO, 2003.
Capítulos VI a X

Entrega relatório grupo
2-3-5/05
AVALIAÇÃO ESCRITA INDIVIDUAL– AB1
9-11-12/05
Módulo 2
Seminário texto: LEVY, Pierre. A Revolução contemporânea em matéria de comunicação. Revista FAMECO. Porto Alegre, nº 9 • dez 1998.
Entrega relatório grupo
16-18-19/05
Seminário texto: MORIN, Edgar. Educação na era planetária. Conferência na Universidade São Marcos, São Paulo, Brasil, 2005. WWW.sescsp.com.br
Entrega relatório grupo
23-25-26/05
Síntese Módulo 2 e Introdução ao Módulo 3
30/05; 1-2/06
Seminário temático / Fórum Social Mundial –
nota AB2: apresentação oral + relatório escrito
Em equipe
6-8-9/06
Seminário temático / Fórum Social Mundial
13-15-16/06
Reavaliação
20-22/06
Avaliação Final

quarta-feira, 23 de março de 2011

Trabalhando as Mídias - Filme "A Rede Social"


Do diretor David Fincher e do roteirista Aaaron Sorkin, “A Rede Social” é muito mais do que um filme sobre a criação do Facebook. É possível perceber uma consequência da virtualização das relações humanas e do perfil da geração desse início de século por trás da idealização de sites de relacionamentos como o Facebook.

O filme conta - com uma certa dose de ficção - a história de um jovem nerd de Havard (Mark Zuckenberg, interpretado por Jesse Eisenberg), gênio em algoritmos e linguagem de programação, com uma grande dificuldade em se comunicar e estabelecer uma rede de relacionamentos, desconta sua ansiedade difamando pessoas em um blog enquanto tem uma ideia divertida, pelo seu ponto de vista: um jogo com as fotos de todas as moças da universidade para que as pessoas possam escolher qual a mais bonita. Desta idéia surge então “The Facebook”.

O filme apresenta uma geração que constitui o ciberespaço, isto é, a cidade digital, que pode ser compreendida como um lugar de circulação de informação, um espaço de comunicação, espaço virtual que não existe em oposição do real, uma vez que esta geração como nenhuma outra, tem à sua disposição tamanha variedade tecnologias de comunicação. Por sua vez, a tecnologia está interligada com as redes, pois, toda tecnologia é social e toda rede é uma sociedade que usufrui em conjunto, de determinados benefícios. Isso ocorre por que toda rede é criada por uma necessidade local que soluciona um obstáculo e se torna assim um processo a ser implementado.

Construir redes é necessário e acontece juntamente com o processo de busca da identidade individual ou coletiva, como aconteceu com o jovem Zuckenberg. É basicamente o significado do social, novas tecnologias permitem que indivíduos estejam conectados gerando estratégias e tomando decisões que visem realização de suas necessidades.

O filme foi trabalhado em sala de aula justamente pelas características contemporâneas e futuristas que apresenta, denotando de maneira generalizada a forma que alguns jovens veem a vida e interpretam as relacões sociais, explanando de maneira instigante como as relações sociais podem ser criadas a partir da sociedade virtual e ultrapassar para a sociedade real, e vice-versa. A ficção com pitadas de verdade, no filme "A rede social" nos apresenta a criação não só do Facebook, mas o desenvolvimento de uma sociedade que irá constituir as novas redes e as novas maneiras de derrubar as fronteiras da comunicação e do conhecimento através da consciência crítica aliada à utilização da Internet.

Assista o Trailler do Filme:

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Posteriormente à apresentação do Filme e da Música (post anterior), foi solicitado aos alunos da disciplina que construissem uma analise crítica relacionando a Música e o Filme, mostrando como as duas mídias se relacionam e como podem ajudar a compreender e trabalhar em uma sociedade baseada na comunicação e informação no espaço geográfico em que estamos inseridos.

segunda-feira, 14 de março de 2011

Trabalhando as Mídias - Música Banda Larga Cordel

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A Sociedade em rede tem se expandido em diversos sentidos e para diversos lugares. Atualmente é possível obter informações pessoais, músicas, poesias, artigos, arquivos que se pensavam estar perdidos na história de alguma comunidade, contactar-se com pessoas que estão ha milhares de quilômetros de distância e saber em tempo real o que está acontecendo do outro lado do país.

Toda essa facilidade e acessibilidade à uma grande variedade de informações causam inquietações e formulam questões que devem ser trabalhadas no sentido de integrar o máximo de pessoas da sociedade contemporânea nas redes sociais e nas cidades virtuais, trabalhando principalmente seu senso crítico, que é constituído durante o processo de conhecimento desde a criação ao papel atual e como utilizar de tanta interatividade na internet, para contribuir com a evolução da sociedade ao seu redor.

Uma vasta "estante" de materiais estão dispostos à ajudar nesta construção crítica. Músicas, poesias, trabalhos acadêmicos, filmes, novelas e etc mostram de maneira diferente, animada e/ou triste, fatos da vida real/virtual, que ao serem analisadas nos mostram como a internet evoluiu, para quê evoluiu e qual seu papel hoje em dia na formação de uma sociedade atuante.

Visto isso, foi escolhida a música Banda Larga Cordel, de Gilberto Gil, para ser trabalhada no primeiro dia de aula. A música mostra de maneira clara e animada a forma que a internet entra na vida de algumas pessoas e como a mesma pode modificar situações. Explicita também a reação de uma comunidade antiga e sua reação com a chegada deste meio de comunicação e interação social.

Veja a letra da Música:

BANDA LARGA CORDEL - Gilberto Gil
Composição: Gilberto Gil

Pôs na boca, provou, cuspiu
É amargo, não sabe o que perdeu
Tem um gosto de fel, raiz amarga
Quem não vem no cordel da banda larga
Vai viver sem saber que mundo é o seu

Mundo todo na ampla discussão
O neuro-cientista, o economista
Opinião de alguém que esta na pista
Opinião de alguém fora da lista
Opinião de alguém que diz que não

Uma banda da banda é umbanda
Outra banda da banda é cristã
Outra banda da banda é kabala
Outra banda da banda é alcorão
E então, e então, são quantas bandas?
Tantas quantas pedir meu coração

E o meu coração pediu assim, só
Bim-bom, bim-bom, bim-bom, bim-bom

Ou se alarga essa banda e a banda anda
Mais ligeiro pras bandas do sertão
Ou então não, não adianta nada
Banda vai, banda fica abandonada
Deixada para outra encarnação

Rio Grande do Sul, Germania
Africano-ameríndio Maranhão
Banda larga mais demografizada
Ou então não, não adianta nada
Os problemas não terão solução

Piraí, Piraí, Piraí
Piraí bandalargou-se um pouquinho
Piraí infoviabilizou
Os ares do município inteirinho
Com certeza a medida provocou
Um certo vento de redemoinho

Diabo de menino agora quer
Um i pod e um computador novinho
Certo é que o sertão quer virar mar
Certo é que o sertão quer navegar
No micro do menino internetinho

O Netinho, baiano e bom cantor
Ja faz tempo tornou-se um provedor - provedor de acesso
À grande rede www
Esse menino ainda vira um sábio
Contratado do Google, sim sinho

Diabo de menino internetinho
Sozinho vai descobrindo o caminho
O rádio fez assim com seu avô

Rodovia, hidrovia, ferrovia
E agora chegando a infovia
Pra alegria de todo o interior

Meu Brasil, meu Brasil bem brasileiro
O You Tube chegando aos seus grotões
Veredas do sertão, Guimarães Rosa,
Ilíadas, Lusíadas, Camões,
Rei Salomão no Alto Solimões,
O pé da planta, a baba da babosa.

Pôs na boca, provou, cuspiu
É amargo, não sabe o que perdeu
É amarga a missão, raiz amarga
Quem vai soltar balão na banda larga
É alguém que ainda não nasceu
-

Escute aqui a Música:


E o depoimento do Gil sobre a mesma:

domingo, 13 de março de 2011

Introduzindo a Sociologia à Geografia

A disciplina de Introdução à Sociologia do Curso de Geografia - Licenciatura e Bacharelado - da UFAL - Instituto de Geografia, Desenvolvimento e Meio Ambiente / IGDEMA - , componente da grade curricular do segundo período do curso, ministrada pela Professora Doutora Paula Yone Stroh vem trabalhando desde o primeiro semestre de 2009, as formas de interação social para construção do pensamento crítico e a relação da sociedade com os meios de comunicação e proliferação de informações.

Por este motivo, a internet vem sendo objeto de estudo durante as aulas, o objetivo é compreender o seu papel quanto hospedeira e criadora das redes sociais, onde as relações sociais se intensificam aumentando a escala de difusão de informações... é a partir daí que surge a Cidade Virtual, comandada pela Inteligencia Coletiva.
É um lugar onde o espaço-tempo é encurtado, onde as informações são imediatas e a globalização é exibida e explorada da maneira mais visível e acessível possível.

A vida social virtual depende da vida social real, logo, compreende-se que os limites da imaginação dos homens é tão grande que o possibilita criar uma extensão da vida real para satisfazer suas necessidade, porém, esta extensão acaba se tornando tão real na sociedade, que já não se sabe mais qual sociedade cria e qual reproduz.

Como a sociedade antiga vê a internet hoje em dia? Quais as formas de contribuir para a melhoria das cidades virtuais? De que forma é possível utilizar a internet como ferramenta de interação social e ensino? Quais os benefícios da internet? E os malefícios? Como filtrar a grande quantidade de informações e transforma-la em conhecimento? Como contribuir nesta nova rede social? Qual o papel da internet na Geografia?

Serão discutidas estas e outras questões durante as aulas, que serão baseadas obras em autores como Pierre Levy, Mattelart e Marietto... Nos próximos posts será possivel visualizar algumas atividades realizadas em sala de aula e os materiais utilizados nas discussões.

Sejam bem vindos ao espaço virtual das turmas de Introdução à Sociologia! :)